Um jogo onde o Galo jogou pelo regulamento, haja vista, que havia vencido a primeira partida contra o River Plate, na Arena MRV, pelo placar de 3x0 e no jogo de volta no Monumental de Nunes um empate ou uma vitória por qualquer placar, ou até perder por dois gols de diferença daria ao Galo a classificação.
O Militto escalou o que de melhor tinha a seu dispor e como era esperado o River Plate sufucou o Galo, que conseguiu segurar o empate em 0x0. O River Plate criou inúmeras oportunidades, mas esbarrou numa noite inspirada do goleiro Everson, que foi eleito o melhor em campo. O Galo criou também várias oportunidades, inclusive com o Scarpa chutando na trave e no rebote o Deyverson chutou para o gol, mas o goleiro argentino fez um verdadeiro milagre.
Não foi uma partida brilhante técnica e individualmente, mas o Galo foi excelente no seu setor defensivo quando mostrou um esquema de jogo do Militto para não tomar gol e demonstrando que nas Copas ele está com o plantel nas mãos e na procura de um ou os dois títulos, Libertadores e Copa do Brasil.
Nas duas partidas o que penso do Galo: foi eficiente no ataque no primeiro jogo e foi eficiente na defesa no segundo jogo e conseguiu, assim, chegar à final da Libertadores e aguarda hoje a definição do seu adversário, provavelmente o Botafogo que venceu a primeira partida por 5x0 contra o Penharol.
PAULA NETO